Os ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), estão apresentando sinais cada vez mais evidentes de desequilíbrio. Pode ser que tenham um plano político, pode ser que não tenham. Mas suas ações são um desfile de escola de samba com mestre-sala, baianas e um estandarte que diz: “Estamos aqui para impedir que Jair Bolsonaro seja reeleito presidente do Brasil”.
Não há quase mais nada que lembre o trabalho de um magistrado imparcial e comandado pela lei. Fachin acaba de lançar a extraordinária acusação de que a Justiça Eleitoral “pode estar” sofrendo a ação de “hackers” – coisa que vem da “Rússia”, segundo afirmou em público sem apresentar comprovação.
Pelo que deu para deduzir, o objetivo dessa alucinação seria favorecer Bolsonaro e prejudicar Lula; é o oposto, exatamente, do que diz Barroso, para quem o TSE opera o sistema eleitoral mais seguro do planeta. Agora, um vai fingir que não falou. O outro vai fingir que não ouviu.
Barroso, do seu lado, surtou de vez com essa história de “fake news”: quer associar o Estado brasileiro a empresas privadas que controlam as redes sociais. Ao mesmo tempo, quer “expulsar” uma operadora que não faz parte do bloco americano – essas que cortam a palavra do presidente em seu próprio país e jamais fazem restrição ao que é dito pela “esquerda”.
Moraes, enfim, continua obcecado numa perseguição política primitiva e descontrolada a Bolsonaro. Como o “impeachment” não sai, ele quer ver se consegue depor o presidente através de algum despacho do seu gabinete.
O Congresso Nacional, as Forças Armadas e os defensores da liberdade têm de se organizar para conter a subversão da ordem democrática que está sendo conduzida pelos ministros do STF.
"Especialistas"
Há poucas formas tão eficazes para perder seu tempo quanto ouvir os “especialistas em política internacional”. Nas ocasiões em que eles se unem às “agências verificadoras” da verdade universal, a coisa toda vai para o seu modo “extremo”. É o que aconteceu com a visita do presidente à Rússia.
Os analistas prometiam uma invasão russa da Ucrânia – e se escandalizavam com a ”irresponsabilidade” de Bolsonaro, que estaria fazendo uma intromissão enlouquecida num conflito armado e envolvendo o Brasil numa “guerra externa”.
Entram, então, as “agências verificadoras” de notícias. Comunicadores simpáticos a Bolsonaro se divertiram com o episódio, comentando de brincadeira que ele tinha trazido a paz à região. O próprio presidente, querendo fazer graça, disse que “por coincidência” a sua viagem tinha combinado com a baixa geral na ansiedade. Imediatamente, foram convocadas as “agências” para ensinar a todos que essa “narrativa” era “falsa”. Era só uma piada.
Fachin, Barroso, Moraes, “analistas internacionais”, “agências verificadoras” – no fundo, é tudo pinga da mesma pipa.