As investigações da Polícia Federal que resultaram na prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro e do pastor Gilmar Santos apontam que um balcão de negócios foi montado no MEC. O ex-titular da pasta, preso nesta quarta-feira (22), teria permitido que Gilmar e outro pastor evangélico, Arilton Moura, cobrassem propina pela liberação de verbas. Isso foi confirmado por prefeitos Brasil afora. Alguns disseram ter sido convidados a pagar em ouro pelo repasse de recursos federais que estavam represados e aos quais seus municípios teriam direito. Os dois pastores frequentavam dioturnamente o ministério, embora sem cargo formal no governo.
Gabinete paralelo
Análise
As conexões dos pastores presos com o Rio Grande do Sul
Apesar da proximidade dos religiosos com parlamentar gaúcho, o Estado não foi priorizado no tráfico de influência apontado pela PF na operação que resultou em prisão de ex-ministro da Educação