A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
A exportação histórica de vinhos para os Estados Unidos pede um brinde. Nesta semana, a Cooperativa Vinícola Garibaldi, da Serra, embarcou 13,5 mil garrafas negociadas para o país americano. Em sua maioria, espumantes feitos com uvas moscatel, chardonnay e prosecco.
Gerente de Marketing da cooperativa, Maiquel Vignatti explica que a venda é emblemática pelo mercado que chegarão as bebidas: os Estados Unidos, maior consumidor de vinhos do mundo e quarto maior produtor da bebida. A cooperativa já havia comercializado para o país noutras vezes. Mas nunca com um volume deste tamanho.
— É uma chancela da qualidade do produto brasileiro — reforça Vignatti.
O resultado veio com um trabalho estratégico de prospecção comercial que vem sendo colocado em curso pela cooperativa, com participação em feiras de negócios. E pelo potencial de mercado encontrado: os Estados Unidos ainda consomem pouco espumante, por exemplo.
— Começamos a exportar para os americanos há cinco, seis anos. Mas o mercado ainda era muito limitado. É a primeira vez que temos uma amplitude maior de vendas — contextualiza ainda o gerente de marketing.
A expectativa, agora, é de ampliar os embarques já para os próximos anos. Se a cooperativa estima fechar 2024 com R$ 1 milhão, no ano que vem, a meta é alcançar US$ 1 milhão. Entre os países à vista, Chile e Uruguai. Tim-tim.