A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Produtores rurais, cooperativas, cerealistas e fornecedores de insumos poderão acessar os R$ 15 bilhões em recursos do fundo social anunciado anteriormente pelo governo, destinado a quem teve perdas durante a enchente, com sete anos para pagamento mais um de carência. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (30) pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, na 47ª Expointer, no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.
A informação foi confirmada durante entrevista coletiva após a abertura oficial da exposição. Ainda restam dúvidas com relação à porcentagem de juro ao ano.
À reportagem de Zero Hora, Fávaro informou que o juro seria de, no máximo, 10%. Mas o governo federal trabalha para que seja menor, de no máximo 7% a 8%. Após o anúncio, Fávaro e o ministro da Reconstrução, Paulo Pimenta, reuniram-se com instituições financeiras. A definição da porcentagem, no entanto, deverá sair apenas na semana que vem.
Com relação à prorrogação das dívidas, uma resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN), a ser publicada na segunda-feira ou terça da próxima semana trará as condições. O pleito da Federação da Agricultura do Estado (Farsul) era de um prazo de 15 anos, com dois anos de carência e 3% de juro ao ano.