Diante da confirmação do segundo foco de influenza aviária em mamíferos aquáticos, a Secretaria Estadual da Agricultura reforçou os protocolos de prevenção ao vírus junto a municípios do litoral. Uma reunião foi realizada ontem. O primeiro registro envolvia leões marinhos na praia do Cassino, em Rio Grande. O segundo, lobo e leão marinho no Hermenegildo, em Santa Vitória do Palmar.
Como os mamíferos mortos foram encontrados em praias, a maior preocupação é conscientizar as pessoas para que não mexem nos animais. Por ser um vírus, o contato amplia as possibilidades de disseminação.
– São animais que atraem a atenção das pessoas, têm o apelo sentimental, porque são simpáticos. Mas reforçamos a importância de não tocar – salienta Rosane Collares, diretora do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da pasta.
O Brasil mantém o status de livre da influenza aviária na Organização Mundial de Saúde Animal porque as granjas comerciais seguem sem registros da doença.
— É importante que todos os municípios sejam mobilizados, porque não sabemos por onde os animais marinhos vão chegar — acrescenta Rosane.
Quem acionar
Todas as suspeitas, que incluem sinais respiratórios, neurológicos ou mortalidade alta e súbita devem ser notificadas imediatamente à Secretaria da Agricultura, por meio da Inspetoria de Defesa Agropecuária mais próxima ou pelo WhatsApp (51) 98445-2033. O canal funciona sete dias por semana, 24 horas por dia.