A jornalista Bruna Oliveira colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Entre as lições que ficam para a Expointer em 2024, resolver as questões de acesso ao parque Assis Brasil são primordiais. Para a subsecretária que comanda o espaço, Elizabeth Cirne Lima, este é o maior gargalo da feira. Ela garante que a próxima edição trará respostas neste sentido.
— Existe uma série de obras sendo feitas com o governo federal, com o governo do Estado e com a prefeitura de Esteio. Só para ter ideia, vão ser construídos três novos viadutos no entorno do parque logo que acabar este evento, para o ano que vem estarmos com todas as estruturas prontas. O fluxo de acesso vai ser completamente modificado. Além dessa facilitação no entorno, estamos prevendo mais dois novos portões de acesso ao parque, que também vão distribuir o público — antecipa a subsecretária.
A dificuldade para chegar ao parque, já recorrente em outros anos, voltou a testar a paciência dos visitantes nos dias de maior movimento da feira. As principais queixas feitas eram em relação à entrada dos estacionamentos — que este ano já contaram com ampliação de 150 vagas. Neste ponto, reforça Beth, a expansão do uso do transporte público, especialmente via Trensurb, é fundamental:
— Não tem vaga que se faça que dê conta do volume.
Sobre as adequações realizadas para esta edição, a subsecretária destacou as obras de acessibilidade, como o calçamento das ruas e a instalação de rampas.
— Obviamente, sempre tem ajustes e detalhes que fazemos com a máquina andando, mas estamos muito felizes pelo retorno das pessoas e pela integração. Tivemos uma inclusão muito legal de grupos de deficientes visuais, de cadeirantes, que puderam ter momentos especiais na feira. Isso é um caminho sem volta, cada vez com mais condições de estarem todos juntos com a gente.
Outras questões de infraestrutura básica, entre elas o abastecimento de água e luz, estão na lista de melhorias para o ano que vem:
— Quase metade das estruturas de água e luz já foi refeita, mas ainda falta muita coisa, por isso ainda temos imprevistos. Por mais que a gente faça, a demanda por energia para fazer rodar máquinas, ar-condicionado e sistemas luminosos no parque é cada vez maior.
Mesmo com os desafios colocados, Beth comemora os feitos da edição.
— Lá pelas tantas, a gente começou a dizer que não precisávamos ter mais números do que tivemos no ano passado, porque tivemos muito mais manifestações de apoio, de elogios e demonstrações de todo mundo adorando a feira — celebra a subsecretária.