A jornalista Carolina Pastl colabora com a colunista Gisele Loeblein, titular deste espaço.
Com uma “xícara” de paixão por panetone e outra com noz pecan de um pomar em pleno crescimento surgiu a receita do pecantone no interior de Carazinho, no norte do Estado. A novidade, uma união entre o panetone e a noz pecan, foi criada a partir da produtora Anelise Scheibe, que, junto com o marido, Carlos Scheibe, resolveu apostar nas nogueiras como fonte renda para a família. Nesta 46ª Expointer, o casal lança o produto, que tem noz e gotas de chocolate entre os seus componentes, para todo o Rio Grande do Sul.
A vontade de diversificar o uso da colheita obtida em 33 hectares, cultivados com 5 mil nogueiras — nesta safra, foram 18 toneladas colhidas — partiu da Anelise:
— A produção do pomar vem crescendo ano a ano pelas diferentes idades das plantas. Percebi que poderíamos agregar valor ao produto vendendo mais do que o fruto descascado. Fui ver o que ainda não tinha no mercado com noz pecan.
Apaixonada por panetones, a produtora teve a ideia de unir as duas coisas. Buscou a parceria da Waissburg, de Santa Maria, e, juntos, desenvolveram o Pecanttone. “Original e com marca registrada”, reforça Anelise que, atualmente, fornece noz pecan para edições limitadas do produto. Para o Natal deste ano, a ideia é que pelo menos 5 mil unidades sejam comercializadas, em pontos de venda também em Porto Alegre.
Além de 400 unidades de pecantone, também estarão à venda 300 alfajores recheados e cobertos com a farinha de pecan, no estande do Instituto Brasileiro de Pecanicultura, no parque Assis Brasil, em Esteio. A oferta estará disponível a partir do dia 28 de agosto até 3 de setembro — ou enquanto durarem os estoques.
O alfajor é outra novidade desenvolvida por Anelise em parceria com uma empresa de Passo Fundo. O produto já está à venda em três estabelecimentos em Carazinho.