Quem aprecia o churrasco sabe que a garantia de um bom assado começa pela escolha da carne. Nos supermercados, é possível encontrar cortes frescos e congelados. Mas, afinal, será que tem diferença entre eles? Os especialistas na indústria da carne garantem que o sabor e a qualidade são os mesmos. O que muda é apenas o processo, mas é preciso cuidar alguns detalhes na hora de optar entre os dois tipos.
— Na indústria fazemos o congelamento rápido, que garante a manutenção das características organolépticas da carne — esclarece Carolina de Paula Carvalho, gerente corporativa de Garantia de Qualidade da Marfrig.
A diferença, portanto, está na armazenagem. Enquanto a carne resfriada é aquela fresca, embalada logo após o abate e os processos de resfriamento, cortes e desossa, a congelada é a submetida a pelo menos -12ºC.
Escolhido o tipo de carne a levar, é preciso atentar ao prazo de validade do produto, à cor e à temperatura do refrigerador. Conforme a legislação brasileira, a mercadoria de carne resfriada deve ser recebida até 7°C, e a congelada a no mínimo -12°C. Depois, mantidas a 5ºC e a - 18°C, respectivamente.
— Quanto mais próximo do fundo está o produto, melhor será a escolha, pois é por onde sai o ar frio e isso ajuda na conservação do corte — dá a dica Carolina.
Chegando em casa, vem o momento de armazenagem. Refrigerador ou congelador? Congelar ou descongelar? No caso da carne resfriada, a armazenagem deve ser feita no refrigerador, e o consumo deve ocorrer logo após a abertura da embalagem.
Quanto à carne congelada, o local correto para guardar é o congelador. Para descongelar, o segredo está em seguir a maneira oposta ao processo de armazenagem do produto no supermercado: se o congelamento foi rápido, como explicou Carolina, o descongelamento precisa ser lento. O descongelamento da carne também precisa ser feito dentro da geladeira, sem adicionar água ou abrir a embalagem.
*Colaborou Carolina Pastl