A indústria brasileira de aves segue demandada pelo mercado internacional. E não é só a proteína que ganha destaque nos embarques: o seu material genético também. A exportação brasileira de material genético avícola cresceu 13,2% até o momento neste ano. No total, foram embarcadas 5,18 mil toneladas entre janeiro e abril, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
O crescimento mais expressivo foi nas exportações de pintos de um dia, que chegaram a 19,2%, com 317 toneladas. Em segundo lugar, ficaram os ovos férteis, com alta de 16,2% e volume total de 4,86 toneladas.
E, como era de se esperar, a receita também aumentou — mais, inclusive, que o volume, em função da variação cambial. No mesmo período, as vendas alcançaram US$ 54,6 milhões, com alta de 19,3%.
Para o presidente da ABPA, Ricardo Santin, o cenário segue sendo explicado pela crise sanitária de Influenza Aviária, que tem afetado diversos países considerados grandes produtores da proteína:
— O Brasil, que nunca registrou a enfermidade no território, se mantém como um importante fornecedor destes insumos de alto valor agregado para os mercados importadores — complementa.
*Colaborou Carolina Pastl