Ingrediente de muitas das receitas de doces brasileiros, o leite condensado também ajudou a compor o resultado positivo da SIG, empresa de origem suíça e que fornece soluções em embalagens, ao longo de 2020. Fornecedora para laticínios de todo o país, incluindo do Rio Grande do Sul, a companhia com fábrica em Campo Largo (PR) ajustou as suas tecnologias para permitir um ritmo maior de envase por conta do aumento da demanda pelo produto em meio à pandemia.
Dados do Kantar Ibope encomendados pela SIG mostram que o crescimento foi de 1,4% em 2020. Outro levantamento, da Embrapa, identificou que 14% das famílias aumentaram o consumo do leite condensado no período de distanciamento social.
— Muito da dinâmica se voltou para dentro do lar. Desde aulas, trabalho...E fez com que, naturalmente, categorias consumidas dentro de casa tivessem um aumento. O leite condensado faz parte da “dieta emocional” do brasileiro — pondera Renata Kasahara, gerente de marketing da SIG.
A partir do mapeamento de que aumentou a quantidade de pessoas comprando e também o volume adquirido de leite condensado, a empresa levou soluções para dar agilidade na hora de embalar, explica Renata.
— São tecnologias que permitem flexibilidade de envase, em um tempo rápido e com poucas perdas. Não só em categorias diferentes de produto como em tamanhos distintos de embalagens. Fez com que nossos clientes pudessem direcionar a produção. E com que a gente tivesse um bom crescimento.
No primeiro quadrimestre deste ano, com a retomada de atividades, como das escolas, o volume de achocolatado "já começa a aparecer", pontua a gerente de marketing. Isso sem, no entanto, comprometer outras categorias.
— Muito desse consumo e desse hábito de cozinhar é algo que veio para ficar. A cozinha passa a ser também um momento de estar, de prazer. Esse novo nível consumo veio para ficar — avalia Renata.