Técnicos da Secretaria da Agricultura foram acionados para verificar dois focos de gafanhotos em localidades dos municípios de Santo Augusto e São Valério do Sul, no noroeste do Estado. Segundo o chefe da divisão de Defesa Vegetal da Secretaria da Agricultura, Ricardo Felicetti, uma equipe está no local e, a hipótese, neste momento, é de que seja uma infestação local:
— Tudo indica que não se trata da espécie migratória sul-americana.
Também não teriam origem na região de Missiones, na Argentina, onde na semana passada o Serviço Nacional de Saúde e Segurança Agroalimentar (Senasa) identificou gafanhotos do gênero Zoniopoda e da espécie Chromacris speciosa. Apesar de próximos, a cerca de 20 quilômetros da gaúcha Porto Xavier, os tipos detectados lá têm pouca mobilidade e não andam em grupos. Mas podem ter o desenvolvimento local favorecido pelo tempo quente e seco. Razão pela qual que há dois grupos de técnicos da Secretaria da Agricultura fazendo diligências na Fronteira e outro na Região Noroeste.
— As condições da região são muito propícias para infestações — explica Ricardo Felicetti, chefe da Divisão de Sanidade Vegetal da Secretaria da Agricultura.
Há cinco meses, nuvens na Argentina do gafanhoto migratório sul-americano (Schistocerca cancellata) deixaram o Estado em alerta e levaram ao decreto de emergência fitossanitária no sul do país. Especialistas apontam que aqueles grupos foram controlados em ações das autoridades argentinas, impedindo o desenvolvimento de novas gerações.
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