Não há dúvidas de que o grande propulsor de vendas da Expointer é o setor de máquinas e implementos que, sozinho, responde por 95% do resultado total da feira. Reflexo não só da quantidade negociada, mas também dos valores dos equipamentos. Mas há algum tempo outro segmento vem galgando espaço: o de veículos.
Nesta edição, a comercialização foi incluída no balanço, como um item separado, representando a segunda maior cifra — foram R$ 139,5 milhões, com 1.158 unidades vendidas. E, segundo o secretário da Agricultura, Covatti Filho, a ideia é manter dessa forma nos próximos anos.
A representatividade para o setor da feira agropecuária é tamanha que está em discussão a viabilidade de que as revendas tenham espaço fixo no parque Assis Brasil, em Esteio, semelhante ao que já ocorre com as máquinas. Isso seria possível por meio da assinatura de um termo de cooperação.
Ambrosio Pesce Neto, vice-presidente do Sincodiv/Fenabrave-RS, que representa o segmento no Estado, diz que neste ano houve uma peculiaridade: o tíquete médio ficou um pouco menor, cerca de R$ 120 mil, mas subiu o volume de vendas:
— Cresceu o número de automóveis e caminhonetes urbanas vendidos. Com tempo bom, o parque se torna local de passeio e muitos consumidores aproveitam. É um modelo tipo feirão de automóveis.
O dirigente estima que a feira represente cerca de 10% do total comercializado pelas marcas em um mês no Estado.
— As montadoras prestigiam o evento — reforça.