O sol tem brilhado na Expointer e a expectativa é de que no setor de máquinas e implementos também prevaleça o tempo bom. Ainda tem muito chão pela frente até o término da feira, mas de grandes players a marcas que buscam ampliar seu espaço no mercado brasileiro, as projeções são de crescimento. A Massey Ferguson aposta em alta de até 5% nos negócios da feira — bem como para os da marca ao longo do ano.
— Viemos retomando depois daquela queda de 2015. Faremos uma renovação completa do portfólio de produtos até 2022 — afirma Eduardo Nunes, diretor comercial da Massey Ferguson.
Outras duas percepções do executivo: o ticket médio de compra tem aumentado e o segmento acima de 180 cavalos é o que mais tem crescido. Há cinco anos produzindo no Brasil, a sul-coreana LS Tractor tem meta ousada: ampliar em 20% as vendas em relação aos 250 tratores negociados na edição passada. E apresentaram dois novos tratores que começam a ser produzidos no próximo mês na unidade em Santa Catarina.
Puxada pela demanda vinda da agricultura familiar, a liberação de crédito do Sicredi no Brasil subiu no primeiro semestre de 2018. No período, a cooperativa emprestou R$ 5,6 bilhões para produtores de todo o país, incremento de 7,7% frente aos seis primeiros meses do ano passado. Os números foram apresentados pela instituição financeira, nesta segunda-feira, durante a Expointer.
Assim como as fabricantes, os bancos projetam avanço dos negócios. O Sicredi reservou R$ 300 milhões, mas Gerson Seefeld, diretor-executivo da Central Sicredi Sul/Sudeste, garante que o volume pode ser reforçado, conforme a demanda. Na edição passada da Expointer, a cooperativa protocolou 1167 pedidos, totalizando a liberação de R$ 195 milhões.