A maior dificuldade para baixar o juro no próximo plano safra, que entrará em vigor em julho, é o teto de gastos do governo federal. Por isso, a expectativa é de redução pequena da taxa. E essa nem é a principal demanda das fabricantes de máquinas.
O pedido da Abimaq é que sejam ampliados em 11% os recursos disponibilizados para investimento no atual Moderfrota – que são de R$ 9,2 bilhões. Isso porque a demanda está em expansão desde o segundo semestre de 2016 entre as associadas da Abimaq. No primeiro trimestre, as vendas cresceram 6%. E, para o ano, a expectativa é ficar entre 5% e 8%.
– Se aumenta recurso, amplia subsídio. Derrubando muito o juro, tem de colocar mais dinheiro, o que não cabe no orçamento. Para o agricultor, o banco, a indústria e as revendas, o mais interessante é ter recursos em todo o período de vigência do plano. Pedimos juro fixo e volume financeiro compatível com o mercado para não faltar crédito – defende Pedro Estevão de Oliveira, presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas da Abimaq, lembrando que, com o teto, há risco de faltar dinheiro no primeiro semestre do próximo ano, quando o próximo plano safra ainda estiver vigente.