Descontentes com a falta de medidas efetivas para reverter o quadro crítico na atividade, cerca de 1,5 mil produtores de arroz se reuniram nesta quarta-feira (31) em Restinga Seca para elencar reivindicações que poderiam começar a amenizar a crise nas lavouras.
Representantes de vários municípios gaúchos e de Santa Catarina se revezaram nos discursos em que demonstraram insatisfação com o quadro de preços abaixo do custo de produção e endividamento.
O encontro, organizado pelo movimento "Te mexe, arrozeiro", nasceu da insatisfação com os resultados das negociações capitaneadas pelas entidades que representam o setor. Mesmo assim, ao final da assembleia as lideranças se reuniram com Federarroz e Farsul para tratar da pauta de prioridades surgida na plenária.
As arestas foram aparadas. A conclusão foi de que, sem união, ficam mais fracos. Ao final, foi elaborada a Carta de Restinga Seca, na qual pedem suspensão das importações de arroz do Paraguai e renegociação de dívidas.