O jornalista Guilherme Jacques colabora com a colunista Giane Guerra, titular deste espaço.
Neste espaço criado pela titular da coluna, Giane Guerra, para falar sobre consumo sustentável, compartilho uma inquietação pós-enchente: a do cuidado com a separação e destinação do lixo. Em um cenário de ruas ainda cheias de resíduos e sistemas de coleta sobrecarregados, mais fundamental é ter consciência. Afinal, consumo verde compreende um processo de ponta a ponta: compra, uso e descarte.
Secretária do Fórum Municipal de Catadores e Catadoras de Porto Alegre, Ana Paula Medeiros de Lima alerta que, depois da inundação, os resíduos que chegam para triagem e separação resultam em um mesmo volume de recicláveis e rejeitos. Não é um equilíbrio bom. Significa quantidade grande de material contaminado que não pode ser reciclado. Termina em aterros sanitários. Perde o meio ambiente, mas perde também quem tira sua renda da comercialização do que pode ser reaproveitado.
Segundo Ana, Porto Alegre tem 16 unidades contratadas pelo município para triagem e separação dos resíduos da coleta seletiva. São 394 pessoas que vivem disso diretamente. Entre carrinheiros e catadores informais, há outros 3 mil trabalhando.
Faça o básico
Separe lixo seco e orgânico. Não é preciso higienizar antes de descartar, basta que não haja restos de produto. Para os mais engajados, ainda dá para retirar do orgânico o que pode ser reaproveitado, em composteiras, por exemplo.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Guilherme Jacques (guilherme.jacques@rdgaucha.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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