Terminal de contêineres no porto de Rio Grande, o Tecon investiu R$ 1,5 milhão para implementar duas centrais de monitoramento em tempo real de tudo que acontece com as cargas movimentadas na estrutura. Uma delas tem foco em operação e a outra em manutenção. Além de controlar a performance, permitem ação rápida para resolver eventuais problemas.
- Dá um ganho grande de produtividade. Temos que preparar o terminal para estar no mapa dos grandes clientes do mundo. Parece que é só colocar o contêiner a bordo e pronto, mas não. Existe uma série de processos que precisamos cuidar - acrescenta o diretor-presidente do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti.
O sistema tem, por exemplo, câmeras inteligentes que reconhecem as pessoas e os contêineres, que têm sua movimentação acompanhada. Equipamentos usam tecnologia de biometria.
- O motorista coloca o dedo na tela e é reconhecido. Se tem alguma coisa que diverge, a central é acionada - acrescenta o executivo.
O Tecon é da Wilson Sons, operadora de logística portuária e marítima com 186 anos. O terminal tem, atualmente, mais de 3 mil clientes, entre importadores e exportadores.
Distrito industrial
A coluna visitou o Tecon Rio Grande em 2022. Na ocasião, foi guiada pelo diretor-presidente do Tecon Rio Grande, Paulo Bertinetti, que enfatizou a importância de atrair indústrias para a região. Relembre: "Temos um distrito industrial do outro lado da rua", diz presidente de terminal de contêineres ao pedir por fábricas
Confira a entrevista feita naquele momento para o programa Acerto de Contas, da Rádio Gaúcha:
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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