O teto para reajuste dos preços de remédios neste ano será em torno de 4,5%, previsto para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 12 meses acumulado até fevereiro. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), que define o percentual, aguarda a divulgação da inflação pelo IBGE para oficializar o aumento, que sempre entra em vigor em abril.
À coluna, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) confirmou que ficou em 0% o componente que faltava na fórmula que calcula o reajuste. O chamado "Fator Y" contém as variações do custo com a importação de insumos (médias anuais do câmbio) e das tarifas públicas (energia elétrica).
No ano passado, o aumento autorizado nos preços dos medicamentos foi de 5,6%, também determinado apenas pela inflação. No ano anterior, tinha sido o dobro disso.
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Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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