Com dinheiro separado desde o ano passado, se arrasta a dragagem das hidrovias do Rio Grande do Sul. A previsão chegou a apontar conclusão ainda no primeiro semestre de 2023, porém ainda nem começou o trabalho, essencial para a passagem de embarcações. Várias já desistiram de usar alguns dos canais. A coluna perguntou sobre o andamento do serviço durante entrevista do Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, com o secretário estadual de Logística e Transportes, Juvir Costella.
Qual o novo prazo para a dragagem?
Já era para estarmos com esse trabalho totalmente concluído, mas, por definição da diretoria da Portos RS, acabou se ampliando os canais. O recurso de R$ 60 milhões, definido pelo governo (ainda em 2022), ultrapassará R$ 100 milhões. Vai precisar de aporte extra. Estive conversando na semana passada para darmos agilidade e termos ainda em outubro essa definição.
Qual definição?
Da contratação dos canais. Já temos batimetria (levantamento do volume de areia que precisa ser retirado) e licenciamento de um ou dois. Essa é a definição: por onde começar.
Começando ainda neste ano?
Sem dúvida nenhuma. Isso já está atrasado, é o temos dito à direção dos portos e hidrovias. Já era para estar em execução.
O assoreamento dos rios é uma hipótese levantada de agravamento da enchente no Vale do Taquari. Isso pesa?
A prioridade na dragagem vai se dar nos canais mais usados. Temos também que saber onde vamos colocar o material que vamos retirar.
Ouça a entrevista na íntegra:
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Vitor Netto (vitor.netto@rdgaucha.com.br e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
Leia aqui outras notícias da coluna