Os transtornos do temporal, claro, chegariam ao comércio. Há lojas fechadas em Porto Alegre e nas cidades onde o temporal foi mais forte. Seja porque estão sem energia - quando não tem gerador próprio -, porque os funcionários não chegaram ou mesmo porque ficaram alagadas também. O presidente da Associação Gaúcha do Varejo (AGV), Sérgio Galbinski, recebeu relatos mais fortes de Osório e Santo Antônio da Patrulha. Em alguns locais, os estabelecimentos estão com dificuldade de receber mercadorias.
Nestes casos, sempre há procura maior para comprar materiais de construção, como telhas. Espera-se que não ocorra aumento indevidos de preço.
Nas plantações, o levantamentos ainda estão sendo feitos pela Emater. Pelas regiões mais atingidas, pega área de folhas, que são mais sensíveis, mas os agricultores têm aprimorado as técnicas, até mesmo para se proteger dos temporais, segundo o gerente regional Elias Kuck. De qualquer forma, devem ser contabilizados danos. Nas culturas permanentes do Litoral, como abacaxi e banana, aparentemente o vento não foi tão forte para destruir as plantações. Quando há granizo, porém, é avassalador, o que não foi o caso.
No caso das hortaliças, o ciclo de plantio é curto, de 45 dias para alface e rúcula, por exemplo. Os problema de fornecimento e logística serão identificados pela Ceasa hoje à tarde, quando os produtores chegarem. Quando cai a oferta, o preço tende a subir, exceto com a qualidade do alimento é muito afetada.
Em São Francisco de Paula, foi adiada a 25ª Festa do Pinhão, que estava para ocorrer neste final de semana. Quem programou um final de semana na Serra, como em Gramado e Nova Petrópolis, pode enfrentar dificuldades nas estradas. Muito cuidado. A Tricofest, de Nova Petrópolis cancelou a programação desta sexta-feira (16), mas retomará neste sábado (17).
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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