Giane Guerra
O crédito é, atualmente, um pepino. O governo federal sabe o quanto a falta e o alto custo dele estão travando o consumo das famílias, o investimento e o próprio funcionamento das empresas. Por isso, anunciou um pacote de medidas, mas elas não têm efeito imediato. No geral, elas buscam aumentar garantias, o que reduz risco, um dos fatores que formam a taxa de juro. Tem esse objetivo até mesmo o aumento do mínimo existencial – valor que deve ser preservado para o consumidor na negociação de dívidas –, de R$ 303 para R$ 600. Só que isso não é da noite para o dia. Quem empresta o dinheiro tem que acreditar, absorver e repassar que o risco de não receber diminuiu.
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