Uma nova imagem do complexo de desenvolvimento e produção de aviões que a Aeromot pretende construir em Guaíba foi apresentada pela direção da empresa em evento da Nexo Governança Corporativa. Além de fábrica de aeronaves e peças, a chamada "Aerotropole" pretende ter parque logístico; área de pesquisa e inovação; centro de treinamento e um condomínio aeronáutico.
A apresentação foi conduzida pelo CEO da Aeromot, Guilherme Cunha, e a vice-presidente Cristiane Cunha. Fundada em 1967 em Porto Alegre, a empresa foi comprada pela família em 2007. A sede fica na Capital, mas o plano é instalar a nova operação no terreno. O investimento divulgado inicialmente foi de R$ 300 milhões, mas com a ampliação do projeto, o aporte previsto passou a R$ 3 bilhões.
O complexo está sendo chamado de AeroCiti e o DA62, em parceria com a austríaca Diamond, seria apenas a aeronave de lançamento do projeto. A ideia é produzir até 50 unidades do modelo por ano no Rio Grande do Sul. A assinatura do termo de concessão da área, que fica no antigo terreno da Ford, ocorreu no início do ano passado. Em apresentação recente a autoridades, a empresa disse que pretende agora solicitar o licenciamento ambiental à Fepam.
Material apresentado na reunião:
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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