Correção: A deflação de 0,29% foi registrada em setembro. Anteriormente, a coluna informou que era de agosto. O texto foi corrigido às 7h48 min.
A deflação começou a perder força em Porto Alegre. Em setembro, ficou em -0,29%, pela pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). É bem menos intensa do que em agosto, quando foi de -0,76%. O acumulado de 12 meses traz, agora, uma inflação de 4,35%.
Os índices negativos começaram a redução de tributos a partir de uma lei federal publicada em junho. Ela zerou impostos federais até o final do ano e determinou cortes de ICMS para gasolina, energia elétrica e telecomunicações.
No mês passado, gasolina seguiu com queda de preço (-8,74%), desta vez, puxada pelos cortes anunciados pela Petrobras, possíveis com a redução das cotações do petróleo no Exterior. Foi a principal pressão de queda. Em segundo lugar, apareceu o leite (-21,55%), o que foi efeito, principalmente, da entrada da safra gaúcha e da retração de consumo.
Por outro lado, a passagem aérea puxou as pressões de alta, com aumento médio de 32,56%. Em segundo lugar, o aluguel residencial, com alta de 2,47%, que parece pequena, mas a despesa pesa bastante no orçamento e, por isso, influencia o cálculo da inflação.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe: Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
Leia aqui outras notícias da coluna
Experimente um jeito mais prático de se informar: tenha o aplicativo de GZH no seu celular. Com ele, você vai ter acesso rápido a todos os nossos conteúdos sempre que quiser. É simples e super intuitivo, do jeito que você gosta.
Baixe grátis na loja de aplicativos do seu aparelho: App Store para modelos iOS e Google Play para modelos Android.