A lei federal que cortou o ICMS de combustíveis, energia e telecomunicações levará a uma perda de arrecadação de R$ 124 milhões para Porto Alegre em 2022. O número foi dado pelo prefeito Sebastião Melo em entrevista ao Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, considerando desde a entrada em vigor da norma, em julho, até dezembro. Apesar de ser um imposto estadual o que embasa a contestação de inconstitucionalidade dos governos -, parte é repassada aos municípios.
- Vou ter que cortar serviços - disse.
Questionado sobre quais seriam afetados, completou:
- É uma decisão de dia a dia, que tu vai trabalhando.
Melo fez questão de dizer que considera o ICMS o imposto mais injusto, pois é o mesmo para todas as classes sociais. Porém, lista os compromissos financeiros que a prefeitura tem que cumprir, acrescentando o recente e polêmico piso dos enfermeiros.
- E vem essa tacada lá de Brasília (a redução do ICMS). Não tem como um prefeito se sustentar dessa forma.
A íntegra da entrevista:
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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