Uma empresa da Holanda está nas negociações finais para a instalação no Rio Grande do Sul de uma fábrica para aplicar em revestimentos a tecnologia DLC (Diamond Like Carbon). Com ela, o aço passa a ter a resistência de um diamante. A companhia pertence a um grupo japonês. O nome não é divulgado por cláusula de confidencialidade.
Quem trabalha para trazê-la é a Taurus, fabricante de armas com sede em São Leopoldo, no Vale do Sinos. A ideia é que a instalação ocorra em um dos prédios do complexo, construído recentemente. As armas fabricadas no Rio Grande do Sul já usam o revestimento, que, atualmente, vem dos Estados Unidos. Porém, a unidade produtiva também forneceria para outras empresas, destacou à coluna o CEO Global da Taurus, Salesio Nuhs.
- Já temos parcerias no grafeno, na nanotecnologia do nióbio e no polímero de fibra longa. Nós vamos trazer essa empresa para o Brasil, com uma tecnologia que só tem na Europa e nos Estados Unidos, e que leva à dureza de um diamante - comenta Nuhs sobre a tecnologia, que já é usada no cano da pistola GX4 na fábrica norte-americana da Taurus.
O espaço a ser ocupado pela fabricante é de 1,8 mil metros quadrados, com 50 empregos e mais o investimento em um grande forno que demora um ano para ser produzido. O investimento financeiro ainda não é informado. A Taurus emprega 3,5 mil funcionários em São Leopoldo. Com o condomínio de fornecedores, ampliará o número em mil postos de trabalho.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br) e Guilherme Gonçalves (guilherme.goncalves@zerohora.com.br)
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