A falta de matéria-prima para produção de máscaras knit — conhecidas por serem usadas em práticas esportivas e atividades físicas — atrasa a entrega do produto. Nas últimas semanas, a coluna recebeu diversas reclamações de clientes que compraram as máscaras da marca Knit, que leva o mesmo nome do produto, de Novo Hamburgo, e que ainda não tinham recebido a mercadoria. No site de reclamações Reclame Aqui, desde a Black Friday, no dia 24 de novembro, até hoje, a empresa teve 1.865 reclamações.
Segundo um dos sócios da empresa, Pedro Zorzi, o principal motivo para o atraso foi escassez de matéria-prima, que é importada. O empresário fala que isso acabou ocasionando o atraso de alguns pedidos, mas que o fluxo de entregas já está sendo restabelecido.
— A matéria-prima é toda importada, porque elas têm fio antiviral, e está escassa. Ocasionou o atraso em alguns pedidos. Pedidos feitos antes da Black Friday, acredito que já foram resolvidos. Até o final de janeiro, todas as compras vão estar regularizadas — ele fala.
Leitores também sinalizaram que, em alguns pedidos, o código de rastreamento do produto era gerado, mas, quando acessado, indicava que o envio havia sido cancelado. Segundo Zorzi, esse foi um problema específico com a empresa de logística, mas que também foi resolvido.
— A empresa de logística processou pedidos duplicados, gerando dois códigos. Um deles foi cancelado, mas outro tem o rastreio válido. Aconteceu com cerca de 2% dos pedidos.
A empresa diz estar atendendo aos clientes pelo chat online que fica localizado no rodapé do site, no canto esquerdo. Disponibilizou também o e-mail suporte@mascaraknit.com.br. Além disso, em Porto Alegre, é possível buscar atendimento presencial no quiosque da empresa no shopping Iguatemi.
— Temos uma equipe grande de suporte, só que no período da Black Friday, sobrecarregou. E, depois desse período, com as festas de final de ano, a gente teve 25 pessoas do nosso escritório com covid. Então, tivemos que fazer afastamento e nem todas conseguem fazer home office, mas já está normalizando. As reclamações são respondidas. Se formos fazer um levantamento do nosso número total, estamos falando de 0,3%, ou 0,4% com problema — ele explica.
Reforço de estoque
Outra empresa gaúcha que fabrica esse tipo de máscara, a Fiber também relatou à coluna que, principalmente no final do ano, houve falta de matéria-prima para produção. Segundo o diretor comercial Tiago Dal Pizzol, a escassez de insumo não impactou tanto a empresa porque eles já tinham comprado estoque antes.
— A gente se antecipou. Colocamos mais de R$ 7 milhões em máscara no estoque para poder atender os clientes e não faltar produto — explica o diretor.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Com Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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