O número de pedidos de recuperação judicial de empresas caiu pela metade no Rio Grande do Sul. De janeiro a setembro, foram 48 solicitações, contra 97 do mesmo período do ano passado.
O mecanismo foi criado para substituir a antiga concordata. O objetivo é dar um fôlego para a empresa se recuperar enquanto mantém a operação. Para isso, por exemplo, há suspensão de dívidas e do corte de fornecimento de serviços essenciais para o funcionamento.
A queda é um bom sinal, considerando que o número de falências decretas mantém-se estável. São 31 casos até agora em 2021, contra 32 dos primeiros nove meses de 2020.
Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, a facilitação do acesso ao crédito, renovada pelo Pronampe em julho, impactou positivamente os números do indicador:
- Com a nova disponibilização das linhas de crédito específicas para micro e pequenos negócios, os empreendedores conseguiram colocar as contas em dia e manter a empresa funcionando.
Mas Rabi pondera que o cenário do juro é desafiador:
- A melhora do índice não significa uma tendência, mas um alívio temporário, já que o cenário econômico atual de inflação e juros em alta ainda é bastante desafiador.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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