Com a oitava alta mensal consecutiva, a taxa média de juro ao consumidor passou dos 100% ao ano. A barreira ultrapassada apareceu na pesquisa de julho da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac). A entidade pesquisa seis linhas de crédito. A mais cara é a do rotativo do cartão de crédito, que subiu para 266,97%. Já a mais baixa é de 18,14% do CDC de bancos, que inclui o crédito consignado, com desconto direto em folha de pagamento.
O aumento das taxas ao consumidor começou em dezembro de 2020, antes mesmo de o Banco Central iniciar o ciclo de alta da Selic em março. A justificativa foi a alta da inadimplência, que compõe o cálculo dos bancos como variável de risco. Agora, com as elevações ainda mais intensas da taxa básica de juro da economia, a tendência é subirem mais. O Comitê de Política Monetária (Copom) aperto o ritmo de alta da Selic na semana passada e sinalizou para novas elevações. O patamar atual de juro ao consumidor é o maior desde dezembro de 2019.
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Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Equipe:
Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
Francine Silva (francine.silva@rdgaucha.com.br)
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