Porto Alegre acelerou a criação de vagas com carteira assinada em junho, com saldo positivo de 2.217 postos de trabalho entre as demissões e contratações. Foi o segundo mês consecutivo de alta. Com isso, o semestre fechou bem positivo, com 8.199 empregos formais abertos na capital gaúcha.
Ainda não foi suficiente para compensar as perdas dos primeiros meses da pandemia. Para isso, Porto Alegre precisa criar mais 10 mil empregos. Os dados são com Caged, cadastro de empregos alimentado pelo Ministério da Economia com informações repassadas pelas empresas.
Setor que mais sofreu na pandemia e com um peso enorme na economia da Capital, os serviços foram destaque novamente em junho. Abriram 1,6 mil empregos. Em segundo lugar, o comércio criou mil vagas. Agropecuária criou 36 vagas.
Por outro lado, a indústria, que sustentou o mercado de trabalho da cidade por meses, fechou 234 empregos. E, novamente, a construção decepciona. Após ter recebido estímulos e ter sido motor na crise de 2020, engatou o terceiro mês de corte de vagas na Capital. Fechou mais 243 postos de trabalho, com extinção de vagas na construção de edifícios, obras de infraestrutura e serviços especializados. O setor enfrenta a falta e a alta de preços nos insumos. Como resultado de junho, o semestre ficou negativo no mercado de trabalho da construção.
Coluna Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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