A permissão do atendimento presencial para que clientes paguem dívidas do crediário está sob análise do governo do Rio Grande do Sul. O pedido vem sendo feito com frequência pelas entidades de varejo desde o momento em que a cogestão foi suspensa, fechando o comércio não essencial com autorização apenas para venda com telentrega. Até então, a permissão estava afastada, mas a equipe do governo retomou o assunto e sinalizou de que há a possibilidade de ocorrer a liberação já na semana que vem.
A decisão dependerá de indicadores de saúde. Isso porque a medida levará clientes até os estabelecimentos. No ano passado, isso foi autorizado. Lojas montavam até corredores que deveriam ser percorridos pelo consumidor até chegar ao guichê para o pagamento. Não podiam ser comprados produtos. O pleito é mais forte por parte do varejo do interior, onde muitos clientes não fazem pagamentos por meios digitais. Em vários casos, é usado ainda o tradicional carnê de papel.
Além disso, é discutida uma linha de crédito para empresas afetadas pelas restrições severas. A ideia é de que os recursos sejam disponibilizados pelo Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).
Sobre a cogestão, o governador Eduardo Leite segue trabalhando com a projeção de retomá-la no dia 21 ou 22 de março. Os indicadores da pandemia da próxima semana serão essenciais. Se ela voltar, municípios em bandeira preta poderão voltar a usar regras da vermelha, o que autoriza a retomada de diversas atividades econômicas.
ICMS
Na última segunda-feira (8), a coluna noticiou em primeira mão a decisão do governo do Estado de adiar o vencimento de ICMS para empresas mais afetadas pelas restrições da bandeira preta. Era um dos pleitos de entidades empresariais. Relembre: Empresas afetadas por restrições terão mais prazo para pagar ICMS no RS
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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