No final da noite passada, foram anunciadas alterações na regra da bandeira preta, que está valendo sem flexibilização em todo o Rio Grande do Sul. Entre aquelas que atingem as atividades econômicas, está a liberação do delivery para o comércio não essencial. Com isso, o governador Eduardo Leite atendeu parte do pedido dos lojistas. A Associação Gaúcha para Desenvolvimento do Varejo (AGV) havia pedido também a possibilidade de vender por pegue e leve. Mas o chamado takeaway segue proibido, inclusive o drive-thru.
A bandeira preta alterada permite agora telentrega com atendimento remoto, com a presença de um trabalhador na loja para cada oito metros quadrados de área de circulação. Com máscara, claro. O atendimento na porta fica proibido. Já o comércio essencial, que inclui supermercados, pode funcionar com atendimento ao público até as 20h.
Houve ainda uma flexibilização significativa para atividades da indústria e do varejo da construção. Antes, só poderiam ocorrer obras ligadas à pandemia durante a bandeira preta. Mas agora foi permitida construção de edifícios, infraestrutura e serviços da construção, com 75% dos trabalhadores. Ou seja, passou a ter regra de bandeira vermelha. A autorização vale para obras em apartamentos ou casas e serviços de manutenção.
Em relação ao varejo do segmento, lojas de materiais de construção são consideradas serviço essencial e podem funcionar até as 20h, com atendimento presencial ou tele-entrega, pague e leve e drive-thru. Depois das 20h, somente por tele-entrega.
Os critérios para as mudanças não foram explicados. A coluna buscou informações ao longo dessa sexta-feira (26) com o governo do Estado, mas ainda não obteve retorno. As regras entram em vigor neste sábado (27) e seguem até o domingo dia 7.
Para um detalhamento melhor das regras, veja o material produzido pela equipe de GZH: Bandeira preta: o que muda nas regiões do RS com risco altíssimo para coronavírus
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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