Mesmo com três altas de dois dígitos nas refinarias nas últimas semanas, o preço médio da gasolina comum ainda não subiu na pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) nos postos de combustíveis do Rio Grande do Sul. Houve uma sequência de nove quedas nas bombas, uma semana de estabilidade e, no último levantamento, uma redução de dois centavos. A média caiu para R$ 3,78.
Além da refinaria, onde a decisão de preço é da Petrobras, também já houve aumento nas distribuidoras. A elevação no preço médio de venda aos postos foi de sete centavos, o que também aparece na pesquisa da ANP.
Em Porto Alegre, o preço médio também caiu. Com redução de cinco centavos, o valor passou para R$ 3,74.
Com as altas nas refinaras e até mesmo nas distribuidoras, a queda do preço na bomba só se explica por uma queda forte no consumo durante a pandemia com menos espaço para aumento de preço, e o que também provoca um giro menor de estoque. Alguns postos aumentaram preços, conforme os próprios leitores têm alertado a coluna, mas não o suficiente para provocar elevação da média do Estado e da Capital.
A alta nas refinarias se deve à elevação do preço do petróleo no mercado internacional, além do patamar valorizado do dólar. A cotação do "ouro negro" tem se recuperado após a reabertura econômica em países como China e Alemanha. Além disso, países produtores pisaram no freio para sustentar a cotação.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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