Mais um capítulo da venda das lojas do Makro - agora, fechadas - para o Carrefour. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) avisou a coluna de que foi notificado, o que foi publicado no Diário Oficial da União. Com isso, a operação de aquisição de ativos passará por análise na superintendência-geral da autarquia, que autoriza - ou não - fusões e aquisições de empresas que possam trazer problemas à concorrência de mercado.
O anúncio do acordo de compra e venda ocorreu ainda em fevereiro, com a ponderação de que precisaria ser aprovada pelo Cade. No entanto, o Makro começou a fechar as lojas nas últimas semanas, incluindo três unidades no Rio Grande do Sul. A coluna procurou o Cade, que informou ainda não estar analisando a operação por não ter sido notificado. Conforme o sistema da instituição, os registros começam na última sexta (22).
Apesar do fechamento das lojas do Makro no Rio Grande do Sul, o Grupo Carrefour afirmou para a coluna que não desistiu da compra. As três lojas gaúchas devem ser transformadas em Atacadão, bandeira de atacarejo da companhia francesa.
Lojas também foram fechadas em outros Estados. O Makro diz, por meio de nota, que irá concentrar as operações de atacado apenas em São Paulo e que o fechamento faz parte de uma reestruturação do negócio anunciada em janeiro. No entanto, foi quando se fechou o negócio de venda das lojas para o Grupo Carrefour.
Na metade de fevereiro, um fato relevante foi divulgado informando que o Carrefour tinha comprado as 30 lojas da rede Makro no Brasil por R$ 1,95 bilhão, além de postos de combustível. Aqui no Rio Grande do Sul, a aquisição envolvia as três operações fechadas, que ficavam na Capital, Vale do Sinos e serra gaúcha.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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