Com as ações intensificando o tombo, investidores usam até a última gota de sangue frio. É compreensível a tensão de quem vê seu patrimônio, em um dia, perder dois dígitos em valor. Após a bolsa brasileira parar duas vezes na quinta, o analista de mercado Wagner Salaverry mandou para a coluna:
— São necessárias capacidade, com ombros para suportar; convicção, para comprar (ações de) empresas que você acredita que sobrevivem e evitar possíveis mortes; e coragem, também conhecida como "ter culhão" ou frieza.
E, como o tombo foi disseminado, as gaúchas não saíram ilesas. A pedido da coluna, a Quantitas Asset monitorou o comportamento das empresas de capital aberto e que têm sede no Rio Grande do Sul. A variação compara o preço das ações no fechamento de 13 com 6 de março, antes do final de semana em que a crise do petróleo intensificou a turbulência nos mercados. Confira:
Veja o desempenho das ações das gaúchas no pregão desta segunda:
Ibovespa nesta terça-feira: -15,68%
- Fras-Le -25%
- Marcopolo -23,43%
- Irani -19,62%
- Dimed (Panvel) -19,19%
- Randon -18,54%
- Grazziotin -18,36%
- Taurus -11,52%
- Kepler Weber -8,46%
- Banrisul -7,99%
- Lojas Renner -7,88%
- SLC Agrícola -6,02%
- Unicasa -5,08%
Empresas que não têm matriz no Rio Grande do Sul, mas forte ligação com o mercado gaúcho:
CEEE, Josapar e Panatlântica não tiveram negociações nas duas sextas-feiras. Panatlântica teve nos últimos dias, mas não na semana anterior. Todas são ações de baixíssima liquidez.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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