Com o objetivo de contribuir na contenção da curva de contaminação pelo coronavírus ou mesmo pela queda forte na demanda por seus produtos, diversas fábricas e indústrias estão paralisando suas operações por tempo indeterminado. No setor de máquinas agrícolas, não é diferente. As operações da John Deere e da Stara no Rio Grande do Sul e no resto do Brasil sofreram alterações.
John Deere
A partir desta quarta (25), a fábrica da John Deere em Horizontina, no noroeste do Estado, onde são produzidas colheitadeiras e plantadeiras, e a de Porto Alegre, onde há uma unidade produtiva da Ciber, fabricante de equipamentos rodoviários da Wirtgen Group, pertencente a Deere&Co, paralisam a produção por tempo indeterminado.
O centro de distribuição de peças para a América do Sul, localizado em Campinas, São Paulo, trabalhará por escala. E a operação só foi mantida para não interromper o apoio ao produtor agrícola e garantir serviços ao segmento de construção.
"Esta medida se faz necessária uma vez que a produção de alimentos e a infraestrutura são consideradas pelas autoridades como atividades essenciais à população. Medidas necessárias de prevenção, proteção e reforço dos cuidados com a saúde dos colaboradores envolvidos nesta operação já foram implementadas", diz parte da nota encaminhada pela John Deere.
Na segunda-feira (30), a paralisação segue na fábrica de tratores em Montenegro e na fábrica de pulverizadoras PLA em Canoas, ambas no Rio Grande do Sul. No mesmo dia, a fábrica de máquinas de construção em Indaiatuba (SP) e a fábrica de colhedoras de cana e pulverizadoras em Catalão (GO) também fecham.
Stara
Com sede em Não-Me-Toque, a Stara suspendeu os trabalhos por 15 dias. A medida está em vigor desde a segunda-feira (23) e é válida tanto para a operação em Não-Me-Toque, como para as unidades de Carazinho e Santa Rosa. Durante este período, os funcionários ficarão em férias coletivas.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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