Indústria de celulose e conhecida por ter feito o maior investimento privado da história do Rio Grande do Sul quando ampliou a fábrica de Guaíba, a CMPC também está adotando medidas para combater o avanço do coronavírus entre funcionários e prestadores de serviços. Destaque para a decisão de medir a temperatura dos trabalhadores antes de eles entrarem nos ônibus. Em caso de febre, que é um dos sintomas da doença, a pessoa não poderá entrar no veículo e será encaminhada para o serviço de saúde.
Além disso, a empresa, que é a antiga Celulose Riograndense, irá aumentar o número de veículos na frota que transporta os trabalhadores para reduzir a quantidade de pessoas em cada ônibus. Ainda nessa linha, será ampliado o horário de almoço em uma hora para evitar aglomerações no refeitório. Fora disso, a CPMC também está apostando no teletrabalho e no cancelamento de viagens, medidas que têm se tornado cada vez mais comuns nas companhias nesses tempos de pandemia.
— Estamos em um momento crucial para unir iniciativas públicas e privadas no combate ao avanço desta epidemia no Rio Grande do Sul e no Brasil. Todas as medidas individuais e coletivas adotadas farão a diferença para preservar a nossa saúde e a de outras pessoas mais vulneráveis a doenças infectocontagiosas, como os idosos, além de evitar a superlotação dos hospitais e postos de saúde — diz o diretor-geral da CMPC, Mauricio Harger.
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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