Empresa gaúcha que aposta no mercado de aeronaves compartilhadas, a Brave começou a voar para Porto Alegre. Isso estava previsto desde o início da operação da empresa, em março. Na época, tinha sido iniciada a negociação, noticiada pela coluna, e agora foram fechados os cinco associados. O primeiro voo foi da Capital para Santa Maria, com duração de 45 minutos.
— Com a primeira aeronave já realizamos mais de cem voos e percorremos mais de 30 mil quilômetros para cidades como Florianópolis, Torres, Horizontina, Criciúma, Curitiba e Joinville — detalha Carlos Bertotto, diretor de operações da Brave.
Com sede em Caxias do Sul, a Brave deve abrir em 2020 nova base em Florianópolis, em Santa Catarina. Essa é a segunda aeronave. A ideia, conforme a direção tinha previsto para a coluna, era terminar o ano com cinco delas. Ainda assim, a ideia é duplicar a operação em 2020.
O esquema funciona da seguinte forma: a empresa monta grupos de quatro ou cinco pessoas ou empresas, que adquirem uma aeronave e passam a compartilhá-la. O gerenciamento de todo processo e operação é realizado pela Brave.
A empresa oferece três opções de aeronaves com capacidade de três a cinco passageiros, com cotas a partir de R$ 170 mil. Os custos fixos de piloto, hangar e seguros são cobertos por mensalidades que variam entre R$ 2,7 mil e R$ 20 mil.
— O cliente decide a hora e o destino, fazendo o agendamento pelo site ou aplicativo. É o avião que espera pelo cliente e não o contrário — afirma Bertotto. Os aviões executivos atendem qualquer cidade da América do Sul onde tenha aeroporto.
Diretor administrativo da Brave, André Tessari comenta que as empresas que aderem a este modelo de negócio têm o perfil de investir em viagens. Ele ainda salienta que mesmo que tenha a capacidade de adquirir uma aeronave sozinha, a dica é a compra compartilhada, pois você divide as despesas fixas e a ociosidade do avião, que em longo prazo vão fazer a diferença.
Na ocasião da inauguração da empresa, o negócio foi tema do programa Acerto de Contas (domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha. Relembre aqui a entrevista:
Colunista Giane Guerra (giane.guerra@rdgaucha.com.br)
Colaborou Daniel Giussani (daniel.giussani@zerohora.com.br)
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