Com sede em Caxias do Sul, a Brave nasceu com a aposta no compartilhamento de aeronaves. Funciona assim: cada cliente compra uma cota e, junto com outros, será dono de uma aeronave e poderá voar quando quiser.
O preço parte de R$ 170 mil, para aviões mais simples. Aeronaves maiores podem ter cotas de até R$ 2 milhões, explicou o diretor Carlos Bertotto, em entrevista ao programa Acerto de Contas (domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha).
— Já temos uma aeronave com cinco cotistas e estamos voando muito para Curitiba (PR) e Florianópolis (SC), por exemplo. Podemos pousar em qualquer aeroporto, aeroclube, pistas de grama, de saibro, tudo facilita — comenta o executivo.
A Brave tem operações em Porto Alegre, Passo Fundo e Santa Maria, cidades onde há grande movimentação de negócios e, por consequência, clientes. A ideia é terminar o ano com quatro ou cinco aviões. A empresa cuida da gestão e manutenção para os cotistas. Os custos fixos de piloto, hangar e seguros são cobertos por mensalidades que variam entre R$ 2 mil e R$ 15 mil. O agendamento dos voos é feito pelo site ou aplicativo.
Segundo Bertotto, a hora de voo fica em até R$ 400. No caso do táxi-aéreo tradicional, sobe para R$ 2 mil. O empresário começou a empreitada da Brave com o sócio André Tessari.
Mais detalhes, na entrevista ao programa Acerto de Contas. Domingos, às 6h, na Rádio Gaúcha. Ouça aqui: