A chilena CMPC está investindo R$ 100 milhões em um sistema de drenagem pluvial na fábrica de celulose em Guaíba, na região metropolitana de Porto Alegre. É a unidade da Celulose Riograndese, que foi comprada em 2009 e agora está mudando o nome para apenas CMPC.
A obra abrange a construção de um grande reservatório e três poços de bombeamento que possuem sistemas de monitoramento da qualidade da chuva. Segundo a empresa, quando identificada contaminação, a água é encaminhada para tratamento. E ainda, se faltar energia elétrica, a transferência da água da chuva do reservatório e poços para o sistema de tratamento é feita por bombas acionadas por geradores.
É uma obra de prevenção, explica a direção da CMPC. Pelo montante investido e o tamanho, é chamada dentro da empresa de "Maracanã", que é o maior estádio brasileiro de futebol. Está gerando 600 empregos, sendo que 200 postos de trabalho diretos.
— É uma contenção extra usada em eventuais chuvas muito fortes, muito acima da média. São sistemas que seguram a água para evitar que qualquer contaminante chegue no Guaíba — explica o diretor de Relações Institucionais, Daniel Ramos.
A construção do sistema tem duração de dois anos. A conclusão está prevista para setembro de 2020.
Do investimento de R$ 170 milhões da CMPC para 2019, noticiado pela coluna Acerto de Contas no início de agosto, R$ 50 milhões são para essa obra. Leia mais: Ao atingir capacidade máxima, empresa chilena investe R$ 170 milhões em fábrica de celulose no RS