Setembro fechou com inflação de 0,45% em Porto Alegre. Parece pouco, mas é bem acima do 0,01% de agosto. O Índice de Preços ao Consumidor é calculado pela Fundação Getúlio Vargas em sete capitais. Em 12 meses, acumula inflação de 4,74%.
Na média dos 30 dias, o item tarifa de eletricidade residencial exerceu a principal pressão sobre o indicador. Há meses vem sendo cobrada a bandeira tarifária mais cara, mas o que elevou a conta de luz neste mês foi o aumento de PIS/Cofins, diz André Braz, coodenador da pesquisa da FGV.
- Estes impostos oscilam mensalmente - explica.
Em seguida, aparece a gasolina, que ficou mais cara na refinaria, nas distribuidoras e nos postos de combustível. Inclusive, pressionou a elevação do preço de pauta para cálculo do ICMS.
Ainda entre as pressões de alta, a FGV cita excursão, bergamota e passagem aérea. Por outro lado, itens que ficaram mais baratos e pesaram mais no cálculo foram carne moída, perfume, costela bovina, leite e alface.
Porto Alegre teve o IPC-S igual à média nacional. A inflação mais alta foi registrada em Brasília (DF) e a mais baixa, em Salvador (BA).