Será feito nesta quarta-feira (12) o pré-lançamento do Selo do Chocolate de Gramado. O pedido de Indicação de Procedência do Chocolate Artesanal de Gramado foi registrado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial início de agosto e o processo ainda deve levar de seis a 18 meses.
Leia informações antecipadas pela coluna Acerto de Contas:
Chocolateiros de Gramado registram pedido do selo de qualidade
Chocolate de Gramado terá mais de 35% de cacau e não poderá usar gordura vegetal
Apesar de ainda estar em andamento no INPI, cinco fábricas já estão aptas a usar o selo por terem se adaptado às exigências. Entre as principais, estão o chocolate ter no mínimo 35% de cacau e não usar gordura vegetal como ingrediente.
As fábricas são Caracol, Lugano, Florybal, Gramadense e Planalto. Juntas, elas produzem 1,2 mil toneladas de chocolate ao ano, segundo o presidente da Achoco (Associação das Indústrias de Chocolate de Gramado). Altanisio Ferreira de Lima conta, inclusive, que este número vai aumentar em 2018.
- Além do selo, temos um projeto tramitando no Congresso para Gramado ser a capital brasileira do chocolate. Sem falar do frio. Em julho, vendemos 30% mais do que no mesmo mês do ano passado - conta o executivo.
A produção do chocolate de Gramado foi iniciada em 1975, em uma pequena fábrica. A primeira loja aberta no início de 2016, junto com a IV Edição do Festival de Cinema Brasileiro de Gramado.
A empresa que conduziu a elaboração do regulamento foi a Master Assessoria Empresarial. O sócio-diretor Marcelo Adriano diz que outras 40 fábricas de Gramado poderão adaptar sua produção e ficarem aptar a usar o selo de qualidade nos produtos.