Criada no Rio Grande do Sul, a iGUi está comemorando a chegada na Oceania. A empresa de piscinas terá uma unidade de varejo na Austrália, em parceria com um empresário local. O varejista já tinha quatro lojas grandes de piscinas e abraçou agora a marca brasileira.
A informação foi antecipada para a coluna Acerto de Contas pelo presidente da iGUi, Filipe Sisson:
— Ele resolveu encampar a iGUi lá e nós estamos muito faceiros. Fez a primeira compra há 90 dias.
Até setembro, também começa a operar uma fábrica que a iGUi está contruindo nos Estados Unidos, mercado que até então é abastecido por uma unidade fabril que fica no México. O investimento fica entre US$ 3 milhões e US$ 5 milhões.
— Tentávamos trazer os empresários norte-americanos para o Brasil para conhecer nossas fábricas. Por questões como de segurança, não queriam vir. Aí, em uma feira lá, começamos a apresentar o produto, fechamos contratos e agora estamos construindo a fábrica - explica Sisson.
A internacionalização da marca segue, o que foi uma forma de lidar com a retração de 30% neste mercado quando o crédito ficou restrito. A iGUi atualmente está presente em 45 países, que recebem, claro, itens produzidos no Rio Grande do Sul. A sede da empresa foi levada para São Paulo, mas fábricas importantes da marca de piscinas seguem aqui.
É o caso da maior indústria de equipamentos da marca, que fica em Taquara. Ocupa um prédio de 16 mil metros quadrados, inaugurado há dois anos e a unidade da empresa com a maior tecnologia. Em Parobé, está uma fábrica de nervuras, que usa plástico reciclado. Já em Santo Antônio da Patrulha, tem uma fábrica de piscinas mesmo.
— As formas e equipamentos produzidos no Rio Grande do Sul vão para todo o país e também nossas unidades no mundo - conta o presidente da iGUi.
Curiosidade
Já viu aquela fábrica que fica na RS 020 e tem gárgulas guardando os portões? Era uma unidade da iGUi e que foi desativada quando a nova unidade de Taquara foi inaugurada.
Em 2016, a coluna entrevistou o presidente da empresa em uma convenção de franquias na Bahia. Veja a explicação de Filipe Sisson para as estátuas que tanto intrigam os gaúchos: