Foi adiada pela sétima vez a assembleia de credores para votação do plano de recuperação judicial da Ecovix (Engevix Construções Oceânicas). O encontro ocorreria em Rio Grande.
A suspensão foi determinada por decisão judicial no fim da tarde passada. O pedido partiu da Fundação dos Economiários Federais (FUNCEF). Questiona da listagem de credores até falta de aprovações societárias ao pedido de recuperação judicial.
A dívida da Ecovix atinge R$ 8 bilhões. A empresa fala em atuar em operações portuárias, reparos navais e rpestar serviços a empresa da indústria do petróleo. Mas isso só depois de ter, ao menos, o plano de recuperação judicial aprovado.
O pedido de recuperação judicial foi ajuizado pela empresa ainda em dezembro de 2016. Naquela mesma semana, a notícia veio com a demissão de mais de 3 mil funcionários que trabalhavam em estaleiros no porto de Rio Grande.
Entre os fatores que contribuíram para a crise da Eocovix, estão a Operação Lava-Jato – a Engevix chegou a ter um dos sócios preso preventivamente –, a crise política e econômica do país e a queda no preço do petróleo.