Assim que a pianista e a orquestra encerraram de forma arrebatadora o primeiro movimento do Concerto nº 2 de Rachmaninoff, o público irrompeu em efusivo aplauso, como se fosse gol da Seleção. Tudo muito bonito, embora fosse o momento errado de aplaudir. A música clássica tem dessas coisas: as músicas podem ter 40 minutos, com várias pausas entre os movimentos, mas só há um momento certo para bater palma: ao final de tudo.
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