Nas ocasiões em que entrevistei Ivo Bender (1936-2018), costumava perguntar-lhe sobre o fato de suas peças serem pouco encenadas entre nós. Ivo não conseguia disfarçar a frustração, mas tinha um diagnóstico bastante preciso: “No momento, o teatro que interessa (aos artistas) é aquele que é improvisado sobre um romance ou conto. Ou, então, aquele que é criado por meio de exercícios durante os ensaios”. Com a saída de cena de Bender, encerra-se uma época na dramaturgia no Rio Grande do Sul.
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