No tempo em que longas críticas de teatro eram publicadas nos jornais, havia certa ideia de que qualquer um(a) era leitor(a) em potencial. O sujeito passaria pela seção de política, de economia e terminaria na de cultura, se não parasse antes na de esporte. Essa ideia era reforçada por certo culto à personalidade dos autores. Barbara Heliodora talvez tenha sido o caso mais emblemático, pois costumava apontar problemas nas obras com a mesma paixão com que elogiava outras. Criou-se a fama de que era temida pelos artistas, e era mesmo.
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