Minha formação acadêmica, como a de muitos por aí, sempre me blindou para qualquer coisa que pudesse ser vagamente chamada de autoajuda. Para o senso comum, essa categoria está associada a livros escritos por enganadores que desejam ganhar dinheiro fácil dizendo obviedades sobre felicidade, amor e sucesso. Diz a velha piada que a autoajuda é, na verdade, a ajuda financeira que estes autores dão a si mesmos. Outros preferem chamar de literatura de autoengano – o autoengano dos leitores, claro.
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