Susan Sontag escreveu, em 1978, que todos nascemos com dupla cidadania: temos acesso ao reino dos saudáveis e dos doentes. Embora tenhamos preferência por utilizar o melhor passaporte, mais cedo ou mais tarde seremos obrigados a entrar no outro domínio. Ao abordar doenças, a ensaísta americana se referia à tuberculose, símbolo do século 19, e ao câncer, de que padecia enquanto elaborava suas reflexões – e terminou por matá-la, em 2004, depois de duas vezes curada.
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