O Tribunal de Apelação da Justiça do Paraguai confirmou a condenação com penas entre 1 e 5 anos de sete pessoas envolvidas no caso dos passaportes falsos de Ronaldinho e Assis, ocorrido em março de 2020 em Assunção. Na época, os irmãos Moreira chegaram a ficar 171 dias detidos na cidade.
O anúncio feito no início desta semana determinou a condenação destes envolvidos no caso:
- Bernardo Guzman Arellano Domínguez (funcionário de imigração do distrito de Puerto Falcón) — 5 anos de prisão
- Cirilo Amarilla Cañete (inspetor de informática do Departamento de Identificação) — 4 anos de prisão
- Vicente Javier Moreno, Gerardo Goméz, Ivan Ocampos (gestores do Departamento de Identificação) — 2 anos de prisão
- Wilson Guzmán e Stella Maris Lugo (funcionários do Departamento de identificação) — 1 ano de prisão
A investigação ainda concluiu que a empresária Dalia López é a responsável pelo grande esquema de confecção de passaportes falsos e outras irregularidades. Ela está foragida desde abril de 2020.
Wilmondes Sousa Lira, que entregou os passaportes falsos aos irmãos Moreira, também está foragido.
Na época, Ronaldinho e Assis ficaram presos em um primeiro momento na Agrupación Especializada da Polícia Nacional do Paraguai, que é um presídio para detentos de grande repercussão. Depois, foram transferidos para prisão domiciliar em um hotel de Assunção.
Após 171 dias de detenção, nada foi encontrado na investigação sobre suposta ligação em crime de lavagem de dinheiro. Não existe nenhuma pendência deles com a Justiça do Paraguai.