Após o título do Chelsea contra o Palmeiras, a Fifa agora começa a trabalhar para tentar colocar em prática, o mais rápido possível, o novo formato do Mundial de Clubes. O objetivo é estrear o modelo com 24 participantes em 2023.
A competição é tratada como o "SuperMundial" e é um projeto pessoal do presidente Gianni Infantino. O plano inicial era ter feito o torneio em 2021, mas a pandemia e a resistência dos clubes europeus atrasaram o processo.
A fórmula prevista é de 24 participantes, com oito grupos de três clubes. O primeiro colocado de cada grupo se classifica para as quartas de final.
A distribuição das vagas está assim:
Europa: 8 clubes
América do Sul: 6 clubes
Ásia: 3 clubes
África: 3 clubes
Concacaf: 3 clubes
Repescagem: campeão da Oceania x equipe do país anfitrião
Na América do Sul, a Conmebol pretende dar as vagas para os campeões das duas últimas edições da Libertadores e Copa Sul-Americana. As outras duas vagas devem ter o ranking da entidade como critério.
Se o Mundial realmente for realizado na metade de 2023, os campeões da Libertadores de 2021 (Palmeiras) e 2022, e da Copa Sul-Americana de 2021 (Athletico-PR) e 2022 ficam com as vagas. Por isso, a Sul-Americana de 2022 terá uma importância ainda maior para o Inter. O título poderá representar uma premiação especial.
No caso do Grêmio, ainda existe uma esperança através do ranking da Conmebol. Hoje, o time está em quinto lugar. Mas como não disputará nenhuma competição sul-americana em 2022, a tendência é de queda.
A Fifa ainda precisa conseguir colocar em prática o seu plano de estrear o novo Mundial em 2023. Se não conseguir, ficará para 2025. Aí tudo muda sobre os possíveis participantes.